sábado, fevereiro 27, 2010

Parabéns... 'oh' tratado fracassado


O Protocolo de Quioto entrou em vigor fez, segunda-feira, cinco anos. No entanto, para o vice-presidente do Comité Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quito, o documento «ficou aquém dos objectivos».
O investigador português Barata, considera que o documento «se calhar foi demasiado inovador para o que seria o gosto de muitos, o que fez com que a sua entrada em vigor fosse atrasada por via da falta da assinatura do principal país poluidor: os Estados Unidos da América (EUA)»
Na perspectiva do presidente do Comité Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, esta ausência fez com que a eficácia do protocolo «fosse gravemente diminuída», considerou Pedro Barata.
O investigador saudou ainda os esforços que os Estados Unidos têm vindo a desenvolver, referindo que internamente já há uma política de clima, «o que não havia há dois ou três anos», e há propostas no Senado norte-americano para criar tectos de emissão para a indústria.
No entanto, para o investigador, ainda se coloca a questão se estes esforços são suficientes e comparáveis ao empenho da Europa.
«Nos últimos 20 anos, em vez de uma redução, tivemos um aumento a nível global e, em vez de uma redução de sete por cento nos países desenvolvidos, houve uma na ordem dos quatro ou cinco por cento: ou seja ficámos muito aquém», lembrou Pedro Barata.
O próximo passo será que a Europa deixe de «puxar a carroça» e que EUA, China, Brasil, Índia e resto dos países desenvolvidos «contribuam para chegar a 2050 com a meta de reduzir fortemente as emissões», afirmou o investigador.
O Protocolo de Quioto é um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases com efeito de estufa, considerados como a principal causa do aquecimento global.


Reflexão:

Acreditamos piamente que a meta será atingida, ou seja, que em 2050 as emissões tenham sido fortemente reduzidas. Apesar do Tratado de Quioto não tenha vindo a ter o sucesso que se tem pretendido, achamos que isso não tem sido de tal forma, pois as grandes potências não ajudam. De facto, será preciso que se inicie uma grande colaboração a nível mundial e que não seja só alguns países a tentar remar contra a maré. É necessário que todos ajudemos para fazer deste mundo, um mundo melhor e com muita menos poluição. Deste modo, viveremos, claro, muito melhor e o mundo não nos trará tantas e desagradavéis surpresas como uma grande alteração climática. 'Bora colaborar'.


Bibliografia:
http://www.tvi24.iol.pt/ambiente/ambiente-quito-aniversario-pedro-barata-tvi24/1139744-4070.html

Cuidado


Um iceberg do tamanho do Luxemburgo desprendeu-se da Antárctida depois de uma colisão com outro bloco de gelo gigante.Cientistas australianos alertam que o fenómeno pode causar alterações climáticas.
O pedaço de gelo com 78km de comprimento e 39km de largura separou-se do glaciar Mertz, uma língua de gelo de 160km e está neste momento flutuar no sul da Austrália, podendo bloquear uma importante área geográfica que produz um quarto de toda água gelada do mar.
O bloqueio, alertam os cientistas, pode ter efeitos perigosos sobre o clima, havendo fortes probabilidades de diminuição das temperaturas no Atlântico Norte, durante os invernos.
Os efeitos não serão sentidos imediatamente, afirma Neal Young, do Centro de Pesquisa de Ecossistemas e Clima Antárctico na Tasmânia, que alerta ainda para futuras «implicações para os pinguins e outros animais selvagens que normalmente usam esta área para alimentar-se», referiu o cientista.
Mertz: Um glaciar com 5 mil quilómetros quadrados.
Esta não é a primeira fractura na língua de gelo. Há duas décadas o enorme bloco já apresentava uma grande falha, tendo a segunda sido detectada no início deste século.
O glaciar Mertz resultou da desfragmentação de um iceberg com mais de 5 mil quilómetros quadrados, que se desprendeu, em 1987, tornando-se num dos maiores da Antárctida.
Reflexão:
Mais uma vez torna a entrar aqui a velha questão do aquecimento global. De facto, é um problema cada vez mais visível e que nós (ser humano), temos de corrigir. Temos de parar antes que seja tarde demais.
Bibliografia:

O Mundo está 'tolo'


Depois de termos assistido ao grande sismo no Haiti, depois de termos assistido ao deslizamento de terras na Itália, é a hora de vermos um terramoto e tsunami no Chile e de uma grande inundação em toda a ilha da Madeira. Tudo isto se passou no espaço de 3 meses. Será que nos próximos tempos ainda veremos a 'Mãe Natureza' a devastar ainda mais este indefeso mundo?

Achamos que também temos de levar a mão à consciência e pensar se tudo isto é fruto apenas da 'Mãe Natureza'. Será que não temos culpa no que se está a passar?


Texto elaborado por:
  • Cromossomas ambulantes

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Erosão ameaça a costa portuguesa



Um terço da costa de Portugal está a ser destruído pela erosão. O resultado é avançado por um relatório da Comissão Europeia.
Portugal é um dos países da União Europeia (UE) que mais sofre com a erosão costeira. De acordo com um relatório encomendado pela Comissão Europeia, Portugal ocupa o quarto lugar dos 18 países da UE com maior erosão no litoral. «Living with Coastal Erosion in Europe: Sediment and Space for Sustainability» é o mais completo estudo elaborado pela União Europeia sobre a erosão provocada pelas actividades do Homem no litoral da Europa.
Um quinto da costa da UE já foi “seriamente afectado”.
Esta é uma das conclusões do relatório, que refere ainda que “a costa está a recuar entre 0,5 e dois metros por ano e, em alguns casos dramáticos, 15 metros”. De acordo com a Comissão Europeia, esta ameaça deve-se em grande parte ao “desenvolvimento intensivo e ao uso dos solos” nas zonas costeiras. Intervenção humana é um dos agentes de erosão.
A par das causas naturais, a intervenção do Homem é um dos factores que tem vindo a potenciar a erosão do litoral um po
uco por toda a Europa. A retirada, todos os anos, de cerca de 100 milhões de toneladas de areia que deveriam servir para repor as areias que são levadas pelo mar, é um dos factores que mais contribui para o desgaste da zona costeira. Normalmente, essas areias são retiradas pelo Homem para depois serem utilizadas na construção civil ou em barragens fluviais.
“A erosão costeira tem efeitos dramáticos”.
Ambiente e actividades humanas poderão ser as áreas mais prejudicadas com os danos provocados pela erosão das costas. Bruxelas alerta para as possíveis consequências do aumento deste desgaste. Destruição de casas, estradas e habitats naturais essencais para a vida selvagem são as consequências mais imediatas. Prevêm-se ainda efeitos nas actividades económicas, principalmente no turismo. De acordo com o estudo da Comissão Europeia, em causa poderá estar também a própria segurança das populações que habitam em zonas costeiras, o que actualmente significa cerca de 16% da população da UE. Só nos últimos 50 anos, a população que vive junto ao mar aumentou para mais do dobro na UE. Actualmente vivem 70 milhões de pessoas em localidades do litoral. Do relatório ressalta ainda o valor ecológico destas áreas: dos 132.300 quilómetros de costa que estão sujeitos ao efeito da erosão, 47.500 englobam zonas de grande valor ecológico, onde é possível encontrar uma grande biodiversidade e ecossistemas importantes. A destruição dessas áreas implica alterações ecológicas que na maioria das vezes são irreversíveis.
A vizinha Espanha tem a costa danificada em 11,5%, ocupando o 14º lugar da lista.
Cinco milhões de euros: É quanto custou o estudo, que contou com o patrocínio da União Europeia.O relatório «Viver com a erosão do litoral na Europa» foi elaborado por peritos gregos entre 2001 e 2002, e vai ser hoje discutido em Bruxelas numa conferência internacional da União Europeia. Os grandes objectivos do estudo centram-se na avaliação dos impactos sociais, económicos e ecológicos provocados pelo aumento da erosão nas costas europeias. O relatório prevê ainda formas para que o problema possa começar a ser sanado pelas autoridades públicas europeias.

Reflexão:
Tal como o aquecimento global, um dos grandes responsáveis pela erosão é o ser humano. Como já foi referido a retirada, todos os anos, de cerca de 100 milhões de toneladas de areia que deveriam servir para repôr as areias que são levadas pelo mar, é um dos factores que mais contribui para o desgaste da zona costeira. Normalmente, servem para a construção civil ou barragens fluviais. Há muitas consequências graves causadas pela erosão como é o causa, da destruição de habitações que a partir de aí afecta muitos e muitos habitantes nas regiões costeiras. É MAIS UM MOTIVO PARA APELAR AO SER HUMANO PARA DEIXAR DE SER 'PORCO', E PASSO O TERMO, E DEIXE DE CAUSAR ESTE TIPO DE PROBLEMAS AMBIENTAIS E SOCIAIS.
Bibliografia:

Carros eléctricos: Poluem mais ou menos?


O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC) do Porto considerou um «disparate» e um «absurdo completo» um estudo que defende que a circulação de automóveis eléctricos aumenta a emissão de gases poluentes.
«Portugal, mesmo que não tivesse energia eólica, só com a transferência de veículos de transporte com motores de combustão interna par
a veículos eléctricos teria uma redução líquida nas emissões de dióxido de carbono e na importação de combustíveis» fósseis, sustentou à agência Lusa Um relatório da consultora holandesa CE Delft, divulgado no domingo pela associação ambientalista portuguesa Quercus, concluiu que a circulação de carros eléctricos pode provocar um aumento das emissões de dióxido de carbono, a menos que estes veículos sejam abastecidos com energia limpa, de origem renovável.
O responsável defendeu que a diminuição das emissões de gases poluentes e da importação de combustíveis fósseis, como o petróleo, ocorre «imediatamente», desde que haja, por exemplo, «um parque de produção» de energia que inclua centrais a gás. Ora, produzindo Portugal energia eólica, energia renovável extraída a partir do vento, a vantagem será «maior», já que o país poderá «valorizar essa energia» com a sua «correcta combinação» com o armazenamento de energia eléctrica nas barragens e nas baterias dos automóveis, sustenta o docente.
O director do INESC do Porto entende ser «absolutamente indispensável e benéfico» para Portugal o uso de carros eléctricos, uma vez que têm um «rendimento de 40 por cento». Ao invés, «o rendimento do carro com motor de combustão é de 25 por cento», advogou Vladimiro Miranda.

Reflexão:
Tendo em conta o que Vladimiro Miranda disse em cima, o nosso grupo decidiu dar o beneficio da dúvida, pois até ao momento achamos que, segundo também o que o nosso professor nos referiu, os carros electricos poluiam mais que os carros normais. Reflectindo e pesquisando ficamos agora na dúvida, mas também é verdade que os carros eléctricos só não poluem mais, caso estes não sejam abastecidos com gasolina, mas sim com energias limpas.


Bibliografia:

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Experiência inteligente e grandiosa

Um grupo de cientistas quer bloquear os raios nocivos do Sol simulando erupções vulcânicas. Os investigadores argumentam que o sistema pode ser 100 vezes mais barato que o investimento na redução de gases de estufa e pode baixar a temperatura global muito mais rapidamente.
E os investigadores David Keith, Edward Parson e Granger Morgan deixam o alerta no artigo que escrev
em para a revista «Nature»: "é preciso fazer alguma coisa, antes que seja tarde demais."
«Muitos cientistas têm questionado a investigação sobre a gestão da radiação solar, dizendo que isso vai reduzir a vontade política de atacar as emissões de gases com efeito de estufa. Pensamos que os riscos de não fazer pesquisa superam os riscos de fazê-la», escrevem os cientistas, citados pelo jornal britânico «The Telegraph».
A hipótese lançada pelos cientistas permitiria lançar partículas de sulfato na atmosfera capazes de bloquear os raios nocivos do Sol.


Bibliografia:

Tartaruga rara aparece na costa Portuguesa.

Na sexta-feira passada, à costa na Praia da Mina, em Alcobaça, uma Tartaruga de Couro com 1,97 metros.
Segundo a autarquia de Alcobaça, este exemplar raro, daquela que é a maior espécie de tartaruga oceânica, vai agora ser recolhido pelo Museu de História Natural de Lisboa para fins de coleccionismo.
A bióloga da autarquia, Sofia Quaresma, explicou que o animal, «com pelo menos 300 quilos», foi encontrado por um pescador que informou o município.
Segundo a bióloga, o animal, «sofreu traumatismos de contacto com objecto desconhecido, presumivelmente um barco». Acrecentou ainda que: «A Câmara contactou várias entidades no sentido de saber se estavam interessadas na tartaruga para efeitos de coleccionismo, tendo o Museu Nacional de História Natural sido a única entidade a mostrar interesse».
Esclareceu que a tartaruga-de-couro é uma espécie que «está em perigo, mas vai existindo numa zona geográfica muito vasta, em vários oceanos».

Bibliografia: