quinta-feira, março 25, 2010

4º contacto com a Natureza

Mais tarde e para finalizar a visita fomos às praias para ver a erosão costeira.

Aqui, nesta praia suave e tranquila, com a brisa a bater na cabeça, deu para nos divertirmos um bocado. Uma bela paisagem nesta imagem. A praia de Ofir está relacionada com a erosão costeira. Esta erosão está associada a um fenómeno essencialmente natural - a subida relativa do nível médio do mar. As principais causas para o aumento da erosão costeira são a dimuinição do fluxo de sedimentos transportados pelos excessiva exploração de areias nos estuários dos rios, destruição sistemática das dunas litorais, populações e veraneantes, modificação sensível do regime de ondulação costeira, pela construção de obras portuárias e de protecção sem um estudo do impacto ambiental. Para minimizar os efeitos de erosão e no sentido de estabilizar a linha de costa, podem ser tomadas diversas medidas.


Aqui podemos observar esporões. A construção de esporões é uma medida de prevenção em relação às zonas costeiras.

A aula de campo, foi muito educativa e divertida.

quarta-feira, março 24, 2010

3º contacto com a Natureza

Na 3ª vez que estivemos parados, fomos até Serra d'Arga, não sem antes passar por Rubiães, onde se visitou uma capela romântica. A igreja de S. Pedro.



Passamos por Covas e chegamos às minas de Valdarcas em Serra d'Arga. Aqui ficamos a saber que o Norte de Portugal é rico em tungsténio.

Depois fomos almoçar e regressamos ao local e vimos excelentes rápidos (cursos de água). Observamos pelo caminho até Ofir a Ribeira das Pombas.

Só muito além se vê a Ribeira.

2º contacto com a Natureza

  • Frades (Portela, Arcos de Valdevez) - Local de derrocada











Neste local, parece que não estamos bem perto do seio do local da derrocada de Frades, mas a verdade é que nos encontramos bem próximos desse mesmo lugar. Neste sitio foi também possível descobrir que por aquela região há imensos esquilos, já que as pinhas tinham características, em termos de estarem ruídas, onde apenas os esquilos, segundo o nosso professor, eram os únicos a conseguir fazer essas mesmas características.



Para observarmos o que acontecem em Frades elegemos estas duas imagens. Realmente foi uma derrocada estrondosa e horrorosa. Dá para verificar onde começou essa mesma derrocada, que depois formou um caminho, igualmente visível, de desastre.

Uma derrocada não é nada mais que um movimento de massa. O movimento de massa consiste no deslocamento de materiais sólidos ao longo de uma vertente. Estes estão condicionados pelo tipo e características das rochas, orientação e inclinação das camadas, o grau de alteração e fracturação das rochas e a presença ou falta de vegetação. Para se dar um movimento de massa tem de existir um factor desencadeante. Os factores desencadeantes são a precipitação, a acção do homem, a ocorrência de sismos e a ocorrência de tempestades em zonas costeiras.

No que se conseguiu ouvir, o professor disse, que os habitantes da zona argumentaram que ouviram um estrondo muito forte.

Note-se que muitas casas foram destruídas devido à derrocada e morreram, salvo erro, 4 pessoas. É então, importante referir que o Homem não está isento de culpas. Primeiro devia-se ter estudado o local e só depois, se se pudesse actuar, fazer algum tipo de construção.

1º contacto com a Natureza

  • Rio Vez (Arcos de Valdevez)
No que respeita ao contacto que tivemos com a Natureza, a nossa primeira paragem foi junto ao Rio Vez em Arcos de Valdevez. Pela matina, tivemos o prazer de estar junto a um calmo e agradável rio.


Como se pode constatar o rio estava sereno, o que nos permitia ter uns bons momentos ao longo das suas margens.

Contudo nesta imagem o rio, mostra que em tempos já terá tido tempos de cheia. Nestes tempos alguns peixes como este, que supomos que sejam trutas já que este rio é rico em trutas, exploraram zonas de leito de cheia e quando o rio terá tornado a recuar, estes peixes não voltaram ao leito normal. Outra hipótese é alguns pescadores terem pescado este peixe e terem-no largado.


Como mostra esta placa, o nome do rio e como já foi referido, é r
io Vez. Este rio está localizado na falda da Serra do Soajo, no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Este rio atravessa a terra, onde passamos pela primeira vez (Arcos de Valdevez), onde se realizou o Torneio de Arcos de Valdevez que esteve na origem da Independência de Portugal.
As águas deste rio são ricas em truta, facto que atrai numerosos entusiastas na época da pesca. O Vez pertence à bacia hidrográfica do rio Lima e à região hidrográfica do Minho e Lima.



Aula de Campo

No passado dia 11 de Março de 2010 a nossa turma fez uma visita de estudo. Não será bem o nome a dar, mas talvez sim, aula de Campo. O itinerário foi o seguinte: Fafe - Arcos de Valdevez - Frades - Serra d'Arga, Ofir - Apúlia - Fafe.
A aula de campo teve alguns objectivos importantes. Entre os objectivos tiveram:
  1. Analisar situações-problemas relacionadas com aspectos de ordenamento de território e de risco geológico;
  2. Identificar elementos constituitivos da situação-problema;
  3. Problematizar e formular hipoteses;
  4. Testar e validar ideias;
  5. Planear e realizar pequenas investigações teoricamente enquadradas;
  6. Observar e interpretar dados;
  7. Reconhecer as contribuições geologicas nas áreas da: prevenção de riscos geológicos, ordenamento de território, gestão de recursos ambientais e educação ambiental;
  8. Assumir opiniões suportadas por uma consciência ambiental com bases científicas;
  9. Aceitar que muitos problemas podem ser abordados e explicados a partir de diferentes pontos de vista;
  10. Assumir atitudes de rigor e flexibilidade face a novas ideias;
  11. Desenvolver atitudes e valores inerentes ao trabalho individual e cooperativo
  12. Assumir atitudes de defesa do património geológico;
  13. Compreender a génese das rochas sedimentares

domingo, março 21, 2010

Secas na China


A seca no sudoeste da China já afecta mais de 50 milhões de pessoas, e a previsão é de que continue, avança a Reuters, citando a agência Xinhua.
A estiagem começou no segundo semestre de 2009, reflectindo uma combinação de falta de chuvas e temperaturas excepcionais, de acordo com as conclusões de uma reunião do Governo central para discutir a situação.
A seca afecta as províncias e regiões de Guangxi, Sichuan, Guizhou e Yunnan, e também o município autónomo de Chongqing, regiões que são conhecidas pelos canaviais e seringais.
Algumas áreas têm recebido menos 90 por cento de chuva do que o normal nesta época, e mais de 16 milhões de pessoas têm dificuldades no acesso a água potável.
Esta é a pior seca em Yunnan em seis décadas, e afecta 85 por cento das terras agrícolas da província.



Reflexão:
Já pensaram que estas secas devem-se ao facto do aquecimento global estar a aumentar? Pois, e quem faz com que o efeito de estufa e, consequentemente, o aquecimento global aumente? O que se verifica na China é consequência da altíssima percentagem de gases que eles enviam para a atmosfera. Como não é de admirar a primeira região a ser afectada é a região onde nasce essa mesma poluição, que conduz ao aumento dos gases de efeito de estufa.

Bibliografia:

Limpar Portugal


No passado dia, 20 de Março de 20101, milhares de portugueses uniram-se por diversos locais do país para "limpar Portugal". A iniciativa teve apoio da ministra do ambiente, Dulce Pássaro que afirmou que novas oportunidades como estas surgirão. O objectivo foi sensibilizar sobretudo os jovens, que e cito a srª ministra "são os que menos responsabilidades têm nestes casos". A organização afirma que foram recolhidos mais de 70 mil toneladas de lixo por todo o país. No decorrer das limpezas houve, por todo o país, apenas um incidente. 100 mil pessoas foram as principais responsáveis pela recolha do lixo. Apesar de todos os esforços a ministra reclamou que "ainda há um grande caminho a percorrer", mas agradeceu todo o "contributo fundamental" das pessoas.




Texto elaborado por:
  • Cromossomas ambulantes

Reflexão:

Apesar de não termos participado nesta iniciativa, achamos que é realmente importante que hajam estes esforços e apoios para que Portugal fique mais limpo. Contudo o nosso país nunca ficará na sua totalidade, limpo. Aguardamos então que tornem a haver iniciativas deste tipo, para que todos nós possamos dar o nosso contributo.

domingo, março 14, 2010

Zonas de risco Geomorfológicos

Há vários locias de risco Geomorfológicos. As bacias hidrográficas, as zonas de vertentes e as zonas costeiras são 3 zonas de alto risco.
  • Bacias Hidrográficas:

O percurso do rio pode ser dividido em 3 partes:

  1. O curso superior;
  2. O curso médio;
  3. O curso inferior.
O curso superior do rio, é quando o rio está na sua parte mais inclinada. Há uma grande erosão das margens do rio e um grande transporte de materiais. A força da água é muito intensa, portanto. Se as rochas do terreno forem muito resistentes, o rio circula por entre elas, formando quedas de água, gargantas ou desfiladeiros.
No curso médio do rio, a inclinação diminui, o que faz com que a força da água já não seja tão forte e, consequentemente, a erosão e o transporte também não seja tão acentuado. Assim os materiais mais pesados, já
não são transportados. O que acontece, é que em altura de cheias, o rio enche e transborda, depositando esses materiais nas margens do rio. Aí formam-se grandes planicies sedimentares, onde o rio descreve curvas largas e amplas. As essas curvas dá-se o nome de meandros.
No curso inferior, a inclinação é praticamente nula, logo o transporte também é quase nulo. A água pode então desaguar, isto é, chegar à foz.

Riscos e Prevenções: Os maiores riscos associados às bacias hidrográficas são a extracção de inertes e as cheias. Para que isto não aconteça podem-se construir barragens e ordenar e controlar a ocupação do Homem nos leitos de inundação.
  • Zonas costeiras:

Estas zonas são zonas de transição entre o domínio continental e o domínio marinho. São faixas complexas, dinâmicas, mutáveis e que estão sujeitas a variados processos geológicos.
A acção mecânica das ondas, das correntes e das marés tem um efeito modelador sobre as zonas costeiras originando as formas de erosão e de deposição. As primeiras resultam do desgaste provocado pelo impacto das águas do mar sobre a costa (abrasão marinha). As segundas resultam da deposição de sedimentos de variados tamanhos e formas. Um exemplo são as praias. Nas zonas costeiras o Homem obtém alimento, rec
ursos minerais e lazer. Apesar disso as zonas costeiras, têm factores condicionantes. Podem ser de carácter natural ou antrópico.
As regressões e transgressões marinhas, os períodos de glaciação e interglaciação e a deformação das margens devido a movimentos tectónicos são factores naturais. Já agravamento do efeito de estufa, a construção desordenada na faixa litoral, a construção de barragens e destruição de dunas são factores antrópicos.


Riscos e prevenções: Para prevenir os vários riscos associados às zonas costeiras podem-se construir paredões, esporões, enrocamentos, quebra-mares e molhes. Pode-se também alimentar artificialmente em sedimentos as praias e proteger-se as dunas. Apesar de tudo os custos podem ser elevados e no que toca à alimentação artificial em sedimentos as praias, isto deverá ter que ser feito constantemente.
  • Zonas de vertente:
São locais de desnível da topografia terrestre. Os maiores riscos associados às zonas de vertente são as quedas de blocos, a erosão hídrica e os movimentos de massa. A erosão hidrica processa-se de forma mais ou menos lenta e gradual e resulta do desgaste dos solos provocado pelo impacto das gotas de chuva e pela escorrência das águas ao longo da
vertente.
Os materiais arrancados às vertentes são quase sempre de pequenas dimensões e em pequenas quantidades originando as quedas de blocos.
Os movimentos de massa correspondem a situações em que se movimenta uma grande massa de materiais ólidos, de forma muito lenta e quase imperceptível ou, como acontece quase
sempre, de forma brusca e inesperada.

Riscos e prevenções: Deve-se estudar as características geológicas e geomorfológicas
do local, elaborar-se cartas de ordenamento do território com definição de áreas para habitação, agricultura, de interesse ecológico, exploração de recursos e vias de comunicação, elaborar-se cartas de risco geológico e remover-se os materiais geológicos que possam constituir perigo.

Texto elaborado por:

  • Cromossomas ambulantes