O Protocolo de Quioto entrou em vigor fez, segunda-feira, cinco anos. No entanto, para o vice-presidente do Comité Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quito, o documento «ficou aquém dos objectivos».
O investigador português Barata, considera que o documento «se calhar foi demasiado inovador para o que seria o gosto de muitos, o que fez com que a sua entrada em vigor fosse atrasada por via da falta da assinatura do principal país poluidor: os Estados Unidos da América (EUA)»
Na perspectiva do presidente do Comité Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, esta ausência fez com que a eficácia do protocolo «fosse gravemente diminuída», considerou Pedro Barata.
O investigador saudou ainda os esforços que os Estados Unidos têm vindo a desenvolver, referindo que internamente já há uma política de clima, «o que não havia há dois ou três anos», e há propostas no Senado norte-americano para criar tectos de emissão para a indústria.
No entanto, para o investigador, ainda se coloca a questão se estes esforços são suficientes e comparáveis ao empenho da Europa.
«Nos últimos 20 anos, em vez de uma redução, tivemos um aumento a nível global e, em vez de uma redução de sete por cento nos países desenvolvidos, houve uma na ordem dos quatro ou cinco por cento: ou seja ficámos muito aquém», lembrou Pedro Barata.
O próximo passo será que a Europa deixe de «puxar a carroça» e que EUA, China, Brasil, Índia e resto dos países desenvolvidos «contribuam para chegar a 2050 com a meta de reduzir fortemente as emissões», afirmou o investigador.
O Protocolo de Quioto é um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases com efeito de estufa, considerados como a principal causa do aquecimento global.
Reflexão:
Acreditamos piamente que a meta será atingida, ou seja, que em 2050 as emissões tenham sido fortemente reduzidas. Apesar do Tratado de Quioto não tenha vindo a ter o sucesso que se tem pretendido, achamos que isso não tem sido de tal forma, pois as grandes potências não ajudam. De facto, será preciso que se inicie uma grande colaboração a nível mundial e que não seja só alguns países a tentar remar contra a maré. É necessário que todos ajudemos para fazer deste mundo, um mundo melhor e com muita menos poluição. Deste modo, viveremos, claro, muito melhor e o mundo não nos trará tantas e desagradavéis surpresas como uma grande alteração climática. 'Bora colaborar'.
Bibliografia:
http://www.tvi24.iol.pt/ambiente/ambiente-quito-aniversario-pedro-barata-tvi24/1139744-4070.html
Sem comentários:
Enviar um comentário