Aqui podemos observar esporões. A construção de esporões é uma medida de prevenção em relação às zonas costeiras.
A aula de campo, foi muito educativa e divertida.
Aqui podemos observar esporões. A construção de esporões é uma medida de prevenção em relação às zonas costeiras.
A aula de campo, foi muito educativa e divertida.
Depois fomos almoçar e regressamos ao local e vimos excelentes rápidos (cursos de água). Observamos pelo caminho até Ofir a Ribeira das Pombas.
Só muito além se vê a Ribeira.
Neste local, parece que não estamos bem perto do seio do local da derrocada de Frades, mas a verdade é que nos encontramos bem próximos desse mesmo lugar. Neste sitio foi também possível descobrir que por aquela região há imensos esquilos, já que as pinhas tinham características, em termos de estarem ruídas, onde apenas os esquilos, segundo o nosso professor, eram os únicos a conseguir fazer essas mesmas características.
Para observarmos o que acontecem em Frades elegemos estas duas imagens. Realmente foi uma derrocada estrondosa e horrorosa. Dá para verificar onde começou essa mesma derrocada, que depois formou um caminho, igualmente visível, de desastre.
Uma derrocada não é nada mais que um movimento de massa. O movimento de massa consiste no deslocamento de materiais sólidos ao longo de uma vertente. Estes estão condicionados pelo tipo e características das rochas, orientação e inclinação das camadas, o grau de alteração e fracturação das rochas e a presença ou falta de vegetação. Para se dar um movimento de massa tem de existir um factor desencadeante. Os factores desencadeantes são a precipitação, a acção do homem, a ocorrência de sismos e a ocorrência de tempestades em zonas costeiras.
No que se conseguiu ouvir, o professor disse, que os habitantes da zona argumentaram que ouviram um estrondo muito forte.
Note-se que muitas casas foram destruídas devido à derrocada e morreram, salvo erro, 4 pessoas. É então, importante referir que o Homem não está isento de culpas. Primeiro devia-se ter estudado o local e só depois, se se pudesse actuar, fazer algum tipo de construção.
Reflexão:
O percurso do rio pode ser dividido em 3 partes:
Estas zonas são zonas de transição entre o domínio continental e o domínio marinho. São faixas complexas, dinâmicas, mutáveis e que estão sujeitas a variados processos geológicos.
A acção mecânica das ondas, das correntes e das marés tem um efeito modelador sobre as zonas costeiras originando as formas de erosão e de deposição. As primeiras resultam do desgaste provocado pelo impacto das águas do mar sobre a costa (abrasão marinha). As segundas resultam da deposição de sedimentos de variados tamanhos e formas. Um exemplo são as praias. Nas zonas costeiras o Homem obtém alimento, recursos minerais e lazer. Apesar disso as zonas costeiras, têm factores condicionantes. Podem ser de carácter natural ou antrópico.
As regressões e transgressões marinhas, os períodos de glaciação e interglaciação e a deformação das margens devido a movimentos tectónicos são factores naturais. Já agravamento do efeito de estufa, a construção desordenada na faixa litoral, a construção de barragens e destruição de dunas são factores antrópicos.
Riscos e prevenções: Deve-se estudar as características geológicas e geomorfológicas
do local, elaborar-se cartas de ordenamento do território com definição de áreas para habitação, agricultura, de interesse ecológico, exploração de recursos e vias de comunicação, elaborar-se cartas de risco geológico e remover-se os materiais geológicos que possam constituir perigo.
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